Salesianos se empenham pela reconstrução do Nepal

Segunda, 20 Julho 2015 11:18 Escrito por  InfoANS
Salesianos se empenham pela reconstrução do Nepal InfoANS
        “Não somos só engenheiros, ou pedreiros, ou carpenteiros… Somos ‘Dom Bosco’, somos salesianos! Não queremos apenas reconstruir escolas, casas, salas de aulas: dissemos, claramente, às autoridades governativas nepalesas e aos diretores e funcionários educativos distritais… Nós reconstruiremos as escolas, mas queremos ocupar-nos também da formação dos professores”. Assim se manifestou o padre George Menamparampil, responsável por “Bosconet”, Procuradoria Missionária Salesiana de Nova Délhi, Índia, durante sua breve visita a Roma, no âmbito de uma viagem a Europa para testemunhar aos benfeitores quanto se fez até agora e os projetos para um futuro próximo.

 

 

Os salesianos no Nepal não visam somente a sobrevivência da população, a reconstrução física ou interesses específicos da Congregação Salesiana: seu olhar é amplo e se orienta aos benefícios por oferecer ao povo do lugar, sobretudo, aos pequenos – crianças e adolescentes.

 

De acordo com o padre Menamparampil, por causa dos terremotos foram destruídas ou gravemente danificadas 4.200 escolas. “Nós achamos que poderemos reconstruir ou restaurar desde um mínimo de 30 a um máximo de 60 delas, ao longo de um ano, a partir do próximo mês de outubro, quando terminar a estação das monções. Não serão escolas salesianas, também porque não teríamos pessoal suficiente. Mas queremos ocupar-nos da formação dos professores: ensinar a não usar punições corporais, ensinar como ser professores melhores, como construir relacionamentos com os jovens, como motivá-los e como estarem eles mesmos mais motivados, visto que no Nepal os professores não gozam de um alto status social”.

 

A destruição causada pelo terremoto pode tornar-se veículo para reconstruir a mesma sociedade a partir dos jovens: “Pretendemos dar cursos de formação dirigidos diretamente aos alunos, em nossos centros ou nas outras escolas que nos depararmos – explica –. Não se tratará de dar catecismo, mesmo porque os alunos são todos hinduístas; trata-se de transmitir valores, que antes de ser cristãos são valores humanos. Daremos cursos de habilidades sociais: educação sexual, educação de gênero, para insistir na igual dignidade entre homens e mulheres; educação à mídia, para não serem escravos das mensagens publicitárias; e também cursos específicos, quiçá para preparar aos exames, para aprender a estudar melhor”.

 

Seja como for está também em andamento a programação dos trabalhos físicos a serem realizados. Para conseguir a reconstrução das escolas durante um ano estão atualmente em fase de formação 80 jovens: “Por três meses recebem formação teórica em nossas escolas. Depois disso prosseguem por mais três meses com formação em campo e em todo este tempo têm comida e alojamento garantidos. Nos seis meses seguintes, subdivididos em equipes, trabalharão na reconstrução, sendo pagos por seu trabalho. No fim de tudo, poderão achar novos empregos pelas empresas”, explica o padre Menamparampil, o qual também acha que a reconstrução e a definitiva retomada do país poderão dar-se em tempos relativamente breves: “Se tudo for muito bem conduzido, em três ou quatro anos, poderemos conseguir.

 

InfoANS

 

 

 

 

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        “Não somos só engenheiros, ou pedreiros, ou carpenteiros… Somos ‘Dom Bosco’, somos salesianos! Não queremos apenas reconstruir escolas, casas, salas de aulas: dissemos, claramente, às autoridades governativas nepalesas e aos diretores e funcionários educativos distritais… Nós reconstruiremos as escolas, mas queremos ocupar-nos também da formação dos professores”. Assim se manifestou o padre George Menamparampil, responsável por “Bosconet”, Procuradoria Missionária Salesiana de Nova Délhi, Índia, durante sua breve visita a Roma, no âmbito de uma viagem a Europa para testemunhar aos benfeitores quanto se fez até agora e os projetos para um futuro próximo.

 

 

Os salesianos no Nepal não visam somente a sobrevivência da população, a reconstrução física ou interesses específicos da Congregação Salesiana: seu olhar é amplo e se orienta aos benefícios por oferecer ao povo do lugar, sobretudo, aos pequenos – crianças e adolescentes.

 

De acordo com o padre Menamparampil, por causa dos terremotos foram destruídas ou gravemente danificadas 4.200 escolas. “Nós achamos que poderemos reconstruir ou restaurar desde um mínimo de 30 a um máximo de 60 delas, ao longo de um ano, a partir do próximo mês de outubro, quando terminar a estação das monções. Não serão escolas salesianas, também porque não teríamos pessoal suficiente. Mas queremos ocupar-nos da formação dos professores: ensinar a não usar punições corporais, ensinar como ser professores melhores, como construir relacionamentos com os jovens, como motivá-los e como estarem eles mesmos mais motivados, visto que no Nepal os professores não gozam de um alto status social”.

 

A destruição causada pelo terremoto pode tornar-se veículo para reconstruir a mesma sociedade a partir dos jovens: “Pretendemos dar cursos de formação dirigidos diretamente aos alunos, em nossos centros ou nas outras escolas que nos depararmos – explica –. Não se tratará de dar catecismo, mesmo porque os alunos são todos hinduístas; trata-se de transmitir valores, que antes de ser cristãos são valores humanos. Daremos cursos de habilidades sociais: educação sexual, educação de gênero, para insistir na igual dignidade entre homens e mulheres; educação à mídia, para não serem escravos das mensagens publicitárias; e também cursos específicos, quiçá para preparar aos exames, para aprender a estudar melhor”.

 

Seja como for está também em andamento a programação dos trabalhos físicos a serem realizados. Para conseguir a reconstrução das escolas durante um ano estão atualmente em fase de formação 80 jovens: “Por três meses recebem formação teórica em nossas escolas. Depois disso prosseguem por mais três meses com formação em campo e em todo este tempo têm comida e alojamento garantidos. Nos seis meses seguintes, subdivididos em equipes, trabalharão na reconstrução, sendo pagos por seu trabalho. No fim de tudo, poderão achar novos empregos pelas empresas”, explica o padre Menamparampil, o qual também acha que a reconstrução e a definitiva retomada do país poderão dar-se em tempos relativamente breves: “Se tudo for muito bem conduzido, em três ou quatro anos, poderemos conseguir.

 

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