Associação salesiana planeja espaço para acolher menores

Terça, 07 Julho 2015 18:18 Escrito por  InfoANS
Graças à contribuição de numerosos benfeitores a Associação ‘Salesianos para o Social’ pôde preparar um espaço para acolher muitos menores estrangeiros que chegam à Itália em situação de solidão e em busca de uma vida melhor.

 

Os últimos dados sobre crianças e adolescentes estrangeiros não acompanhados fotografam uma situação dramática. Em setembro de 2014, último dado oficial, constava que havia entrado na Itália mais de 12.000 menores: desses, 3000 desapareceram. Acrescente-se que, com os desembarques deste verão, a situação seguramente piorou, configurando uma autêntica emergência.

 

Trata-se predominantemente de rapazes, entre 14 a 17 anos, procedentes do Egito, Eritreia, países da África Subsahariana e Síria - áreas todas caracterizadas por conflitos, emergências humanitárias ou situações de grave insegurança. Muitos deles depois de chegar na Itália desaparecem, arriscando acabar nos braços da criminalidade.

 

Como funciona

 

Em vista disso, os salesianos decidiram potenciar a rede de acolhimento, para responder a essa emergência com a realização de uma estrutura de acolhida urgente: um serviço novo, à disposição de crianças e adolescentes estrangeiros, sem adultos de referência.

 

A operação consistiu em criar dois novos ambientes no interior de um edifício já existente, que assim respeita os critérios exigidos pela região da Sicília e estar credenciados a acolher crianças e adolescentes estrangeiros não acompanhados. Melhorou-se a mobília necessária; acrescentou-se um televisor, aparelho de DVD, um computador, uma bateria de cozinha, pratos, entre outros utensílios.  Atualmente a casa pode acolher até 12 crianças e adolescentes.

 

A estrutura se caracteriza pela imediata hospitalidade e tutela do menor estrangeiro não acompanhado; e se orienta a manter tal acolhida por um tempo estritamente necessário para individuar e colocar em ato a decisão mais favorável e estável para o menor.

 

A nova estrutura é chamada a desempenhar uma atividade de acolhimento, mas também a promover iniciativas didático/formativo que permitam ao menor adquirir conhecimentos acerca do idioma italiano, questões legal e administrativas  que visam a facilitar a  inserção do menor no território italiano.

 

InfoANS

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Última modificação em Quarta, 08 Julho 2015 16:33

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Terça, 07 Julho 2015 18:18 Escrito por  InfoANS
Graças à contribuição de numerosos benfeitores a Associação ‘Salesianos para o Social’ pôde preparar um espaço para acolher muitos menores estrangeiros que chegam à Itália em situação de solidão e em busca de uma vida melhor.

 

Os últimos dados sobre crianças e adolescentes estrangeiros não acompanhados fotografam uma situação dramática. Em setembro de 2014, último dado oficial, constava que havia entrado na Itália mais de 12.000 menores: desses, 3000 desapareceram. Acrescente-se que, com os desembarques deste verão, a situação seguramente piorou, configurando uma autêntica emergência.

 

Trata-se predominantemente de rapazes, entre 14 a 17 anos, procedentes do Egito, Eritreia, países da África Subsahariana e Síria - áreas todas caracterizadas por conflitos, emergências humanitárias ou situações de grave insegurança. Muitos deles depois de chegar na Itália desaparecem, arriscando acabar nos braços da criminalidade.

 

Como funciona

 

Em vista disso, os salesianos decidiram potenciar a rede de acolhimento, para responder a essa emergência com a realização de uma estrutura de acolhida urgente: um serviço novo, à disposição de crianças e adolescentes estrangeiros, sem adultos de referência.

 

A operação consistiu em criar dois novos ambientes no interior de um edifício já existente, que assim respeita os critérios exigidos pela região da Sicília e estar credenciados a acolher crianças e adolescentes estrangeiros não acompanhados. Melhorou-se a mobília necessária; acrescentou-se um televisor, aparelho de DVD, um computador, uma bateria de cozinha, pratos, entre outros utensílios.  Atualmente a casa pode acolher até 12 crianças e adolescentes.

 

A estrutura se caracteriza pela imediata hospitalidade e tutela do menor estrangeiro não acompanhado; e se orienta a manter tal acolhida por um tempo estritamente necessário para individuar e colocar em ato a decisão mais favorável e estável para o menor.

 

A nova estrutura é chamada a desempenhar uma atividade de acolhimento, mas também a promover iniciativas didático/formativo que permitam ao menor adquirir conhecimentos acerca do idioma italiano, questões legal e administrativas  que visam a facilitar a  inserção do menor no território italiano.

 

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