“Fizemos do esporte um instrumento para estar juntos, livres do medo”

Terça, 27 Janeiro 2015 13:59 Escrito por  InfoANS
  “Por oito meses experimentamos o terror e a morte na cidade de Bangui e em toda a República Centro-Africana. Enquanto todos fugiam, buscando refúgio ou vingança, no Centro Dom Bosco fizemos do esporte um instrumento para ficar juntos, livres do medo”, assim conta Pierre Pytonie Kozongo, treinador da Escola Sócio Esportiva Dom Bosco, de Damala, em Bangui, num testemunho publicado no site do projeto “Espaços de Paz”.

 

“Para um grupo de 60 jovens, prossegue o educador, o esporte foi o motivo para encontrar-nos, jogar, distrair-nos com os outros e cuidar da própria saúde. Nós, treinadores, nos fizemos de pais, acompanhando a evolução dos nossos jovens, sobretudo, aqueles com desgraças familiares ou que haviam ficado traumatizados pelas circunstâncias. Os rapazes se encorajavam mutuamente, oferecendo-se motivos de esperança em meio às violências e ao medo”.

 

“Graças à Fundação Real Madri e os Salesianos, não faltaram bolas, camisetas, campos esportivos e pequenas ajudas para acompanhar esses jovens. Eles partilharam todas as experiências de guerra e agora são amigos através do futebol e do projeto financiado pela Fundação”.

 

“Podemos assim agora programar o próximo ano, a fim de proporcionar a todos os times, tanto de rapazes quanto de meninas, dar prosseguimento às suas atividades voluntárias esportivas. O esporte será também neste ano, conclui Kozong,  um elemento catártico das energias, para torná-las, a elas e a nós, mais humanos”.

 

InfoANS

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Terça, 27 Janeiro 2015 13:59 Escrito por  InfoANS
  “Por oito meses experimentamos o terror e a morte na cidade de Bangui e em toda a República Centro-Africana. Enquanto todos fugiam, buscando refúgio ou vingança, no Centro Dom Bosco fizemos do esporte um instrumento para ficar juntos, livres do medo”, assim conta Pierre Pytonie Kozongo, treinador da Escola Sócio Esportiva Dom Bosco, de Damala, em Bangui, num testemunho publicado no site do projeto “Espaços de Paz”.

 

“Para um grupo de 60 jovens, prossegue o educador, o esporte foi o motivo para encontrar-nos, jogar, distrair-nos com os outros e cuidar da própria saúde. Nós, treinadores, nos fizemos de pais, acompanhando a evolução dos nossos jovens, sobretudo, aqueles com desgraças familiares ou que haviam ficado traumatizados pelas circunstâncias. Os rapazes se encorajavam mutuamente, oferecendo-se motivos de esperança em meio às violências e ao medo”.

 

“Graças à Fundação Real Madri e os Salesianos, não faltaram bolas, camisetas, campos esportivos e pequenas ajudas para acompanhar esses jovens. Eles partilharam todas as experiências de guerra e agora são amigos através do futebol e do projeto financiado pela Fundação”.

 

“Podemos assim agora programar o próximo ano, a fim de proporcionar a todos os times, tanto de rapazes quanto de meninas, dar prosseguimento às suas atividades voluntárias esportivas. O esporte será também neste ano, conclui Kozong,  um elemento catártico das energias, para torná-las, a elas e a nós, mais humanos”.

 

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